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Fonte: CNA Brasil

Mulheres invadem o agro com salto, chapéu e representatividade em Nova Bandeirantes.

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Mulheres invadem o agro com salto, chapéu e representatividade em Nova Bandeirantes.

No 1º Encontro Mulheres do Agro de Nova Bandeirantes, ficou provado que onde tem mulher, tem protagonismo, tem carne na vitrine e, claro, tem modão no microfone. A Comissão Famato Mulher chegou chegando — e com direito a discurso, empoderamento e sorteio de brinde. Só faltou a novela das 9.

Afinal, o que foi esse tal de encontro?

Na última quarta-feira (28/05), o Núcleo Avançado de Capacitação (NAC) de Nova Bandeirantes virou palco para o 1º Encontro Mulheres do Agro. Promovido pelo Sindicato Rural local, com patrocínio do Senar-MT e apoio da Famato, o evento reuniu cerca de 300 mulheres com um único objetivo: mostrar que no campo também tem salto, voz e vez.

Comissão Famato Mulher: elas chegaram com tudo?

Sim, e com protagonismo digno de novela das seis. Representada pela conselheira Talita Oliveira e pela assessora técnica Camila Versalli, a Comissão Famato Mulher encantou o público ao contar sua trajetória, que começou, pasme, numa conversa de sala de estar. O papo de família virou movimento estadual, e hoje impulsiona a presença feminina no agro mato-grossense com direito a protagonismo, capacitação e muita união.

Mas quem teve essa ideia brilhante?

Talita fez questão de lembrar que tudo começou na casa do presidente do Sistema Famato, Vilmondes Tomain. Mas foi Luciana Tomain, produtora rural e atual presidente da comissão, quem botou o trator pra funcionar. “Cada passo teve o aval dos sindicatos”, destacou Talita, reforçando que o agro não é só do homem do chapéu, mas também da mulher de fibra.

E o que a tal “Casa da Família Rural” tem a ver com isso?

Tudo. Segundo Talita, a Comissão quer reforçar o elo da família no sistema sindical rural, algo que casa perfeitamente com o slogan da Famato. Em outras palavras: se é pra construir um agro forte, tem que ser com a família toda — de preferência, com a mulher no volante do trator (ou da reunião).

Teve carne? Porque evento bom tem que ter comida, né?

Teve sim. E não foi qualquer carne: a famosa Vitrine da Carne do Senar-MT e do Sindicato Rural abriu os trabalhos. Além de valorizar a cadeia produtiva da pecuária — a queridinha da região — também garantiu aquele momento “olha, isso eu aprendi a fazer no evento”.

As autoridades estavam lá só pra tirar foto ou falaram também?

Falaram e emocionaram. A presidente do Sindicato Rural, Idalina Dias, puxou o coro celebrando a presença da Comissão Famato Mulher. Chamou o encontro de “novo tempo para as mulheres do agro” e garantiu que a união feminina é a semente do futuro. Tudo sob os olhares atentos de representantes de bancos e da comunidade local.

Liderança feminina é papo sério ou discurso de efeito?

Nada de discurso vazio por aqui. A primeira-dama e secretária de Assistência Social, Lila de Souza, não deixou por menos e exaltou o papel de Idalina na liderança sindical. “Coragem e dedicação” foram os adjetivos da vez. E a plateia? Aplaudiu de pé.

Teve político no meio ou foi só mulherada mesmo?

Tinha homem também, mas em minoria. O presidente do Sindicato Rural de Nova Monte Verde, Edvar Alves Teixeira, apareceu ao lado da esposa e da mobilizadora Geni de Carvalho Alencar. Mas o protagonismo foi mesmo das mulheres, como deve ser em um evento com esse nome.

E o conteúdo, foi só emoção ou teve aprendizado?

Teve de tudo: sorteio de brindes, integração e uma palestra magna com Silvia Letícia Tartari, do Senar-MT, sobre a valorização da mulher no campo. Autoestima, produção agropecuária e ocupação de espaços de decisão foram os temas centrais. E não, não teve espaço pra desânimo.

Finalizou com modão porque ninguém é de ferro?

Claro! A cantora Beatriz Fernandes encerrou o evento com um show de modões e músicas sertanejas que fizeram todo mundo lembrar da infância na fazenda (ou da novela do Pantanal). Foi emoção, memória afetiva e identidade cultural — tudo com o tempero do agro feminino.

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Lucas de Morais

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