A madrugada em Várzea Grande foi, infelizmente, digna de roteiro de ação barata: três encapuzados, um telhado de emergência e uma guerra de facções onde quem paga o preço nem sempre está no jogo. Kedma morreu em casa, o marido fugiu para cima… literalmente.
Quem era Kedma Karolina?
A vítima, Kedma Karolina Arruda Maciel, de 32 anos, estava em casa no Bairro Costa Verde, em Várzea Grande, quando foi morta a tiros durante a madrugada de domingo (15).
O que aconteceu naquela madrugada?
Segundo a Guarda Municipal, três homens encapuzados invadiram a residência e atiraram diversas vezes. Kedma não resistiu aos ferimentos.
E o marido, onde estava?
O companheiro dela também estava na casa. Ao perceber a invasão, ele subiu no telhado para se esconder, segundo informou aos agentes. Escapou ileso.
O que ele revelou às autoridades?
O homem relatou ser integrante de uma organização criminosa e afirmou que tanto ele quanto Kedma estariam jurados de morte por uma facção rival desde 2016.
Kedma estava grávida?
Sim. De acordo com o relato do próprio marido, ela estava grávida de dois meses no momento do crime, o que torna o caso ainda mais grave e chocante.
Há suspeitos identificados?
Não. Até o momento, nenhum suspeito foi preso ou identificado, e os autores seguem foragidos.
Quem cuida da investigação?
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) esteve no local e recolheu provas. O caso está agora sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A motivação do crime está clara?
Apesar do envolvimento com o crime organizado ter sido mencionado, a motivação exata ainda está sob investigação, mas tudo indica que se trata de um ataque de facção rival.
A comunidade está segura?
O assassinato expôs mais uma vez a vulnerabilidade das comunidades frente à violência armada ligada ao tráfico e ao domínio de facções.
O que esperar agora?
A polícia segue investigando e promete reforço na região. Enquanto isso, moradores tentam lidar com o medo e o luto deixado pelo crime.